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OBJECTIVO
O objectivo deste site é promover a divulgação da flor camélia e da sua árvore a japoneira, especialmente em Portugal.
Facilitar a comunicação entre os amantes da camélia, personalidades, instituições e proprietários de jardins, viveiros, empresas dos jardins e do turismo.
Além disso dar conhecimento dum modo geral das actividades em todo o mundo, com mais incidência as dos nossos vizinhos e irmãos galegos.
Com o nosso interesse na camélia e os jardins, se calhar andamos à procura, muitas vezes não nos apercebendo, de algo que já existe, está próximo e a própria humanidade tem andado sempre a fugir, mesmo desde o jardim do Éden – A NATUREZA.
Que a Camélia seja um meio de trazer e conscencializar mais pessoas para a preservação da natureza nestes tempos em que esta nunca foi tão ameaçada pelo homem e sem a qual não vivemos. |
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RESPONSABILIDADE
� Quando aprecio um jardim de cam�lias, apesar da imensa alegria que me d�, lembra-me uma bela gaiola viva de plantas que foram deslocadas do seu ambiente natural.
� Ser� que sofrem por terem sido levadas da sua terra para s�tios as vezes t�o distantes?
� Quem as trata ter� a capacidade suficiente de as acolher e fazer sentir como se estivessem em casa? Estuda, participa e procura com os outros para o conseguir? |
RESUMO HISTÓRICO E LOCAIS EM PORTUGAL
� Japoneira � o nome que damos � �rvore da cam�lia.
� Na �poca dos descobrimentos os portugueses foram os primeiros ocidentais a contactar e a ter rela��es comerciais com o Jap�o, com inicio em 1570 (pelo porto de Nagasaki) e sendo mesmo exclusivas ate 1638, tendo havido a expuls�o dos mission�rios e fechando-se durante 2 s�culos. Por essas raz�es a cam�lia ter� sido trazida do Jap�o para a Europa j� nessa �poca.
Portugal e o Jap�o utilizam o termo "ch�", usado tamb�m em canton�s (significa colher apanhar), normalmente os pa�ses europeus d�o lhe o nome a partir de "te", palavra malaia da bebida, em ingl�s tea, em castelhano t�, em franc�s th�
Todos sabemos que do dote de casamento de Catarina de Bragan�a, filha do rei d. Jo�o IV, com o rei Carlos II de Inglaterra no ano de 1661, fazia parte uma arca de ch� (alem das cidades de Bombaim e Tanger) e que esta rainha divulgou nesse pais o h�bito de beber ch�.
� S� em 1735 o naturalista sueco Carl von Lineu, na sua obra Species Plantarum, a planta foi baptizada com o nome de cam�lia, em homenagem ao jesu�ta Georg Kamel, que foi mission�rio nas Filipinas.
� No s�culo 18 e 19 a cam�lia e os jardins passaram a ter uma maior import�ncia na Europa, tendo sido os ingleses os que mais contribu�ram para a sua divulga��o, tendo Portugal seguido a moda. Assim, foram introduzidas muitas variedades de cam�lias importadas de It�lia, Inglaterra e outros pa�ses, pelos Van Zeller, Marques Loureiro, os Villar de Allen, Jacinto de Matos e outros, que criaram uma grande quantidade de variedades portuguesas e magn�ficos jardins com cam�lias.
� No s�culo 20 continuaram Moreira da Silva, Jos� Gil e Veiga Ferreira em colabora��o com os galegos Ordizola, Aran e os ingleses Miss Tait, Rigall e Gibson.
� Actualmente as gentes do norte, em especial do Porto, Santo Tirso e Celorico de Basto e os A�ores (onde existem as �nicas planta��es de ch� da Europa), t�m mantido com as suas exposi��es a chama da cam�lia acesa. Em qualquer jardim do Norte de Portugal h� pelo menos uma cam�lia, desde Viana do Castelo passando por Ponte de Lima, Braga, Terras de Basto, Porto, Vila Real e at� Viseu, n�o esquecendo Sintra j� mais a sul e mesmo no Algarve a Serra de Monchique. |
ORGANIZAÇÕES DE CAMÉLIAS E PAÍSES
� Existe uma sociedade internacional que agrupa os aficionados de todo o mundo � a Internacional Cam�lia Society(ICS).
� Na Europa existem sociedades em v�rios pa�ses como Espanha, Inglaterra, It�lia, Su��a, Franca, Alemanha, �ustria, Holanda, B�lgica, Luxemburgo.
� Nos Estados Unidos existem muitas sociedades, sendo a mais importante a American Camellia Society.
� Tamb�m existem na Austr�lia, Nova Zel�ndia e Jap�o.
� Actualmente no Sudeste Asi�tico, onde existem a maior parte das esp�cies nativas, em especial na China e o Vietname, tamb�m existe um grande crescimento do interesse na cam�lia, tendo mesmo havido a descoberta de novas esp�cies |
CAMÉLIAS NOS JARDINS
� Cientificamente as cam�lias pertencem ao g�nero Cam�lia, � fam�lia Theaceae, ordem Ericales, classe Magnoliopsida, divis�o Magnoliophyta e reino Plantae
� A esp�cie de cam�lia mais conhecida e com mais variedades � a jap�nica.
� Existe tamb�m a reticulata com folha mais clara e pontiaguda e as p�talas onduladas, a sasanqua de flor pequena e perfumada, a sinensis (a cam�lia do ch�) e as h�bridas, que resultam de 2 tipos de cam�lias.
� Actualmente s�o produzidas novas esp�cies e variedades, algumas a partir das existentes na natureza.
� Tem uma grande capacidade de muta��o e variedade de cores, tamanho, porte e flora��o, sendo das esp�cies ornamentais mais utilizadas pelos amantes dos jardins. |
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